Confiança, apoio mútuo, partilhar os bons e maus momentos: são as chaves para conviver em harmonia através do testemunho de alguns simpáticos animais.

A obra vencedora do V Prémio Internacional Compostela para Álbuns Ilustrados, magistral do ponto de vista da técnica artística, é uma bela metáfora da história da humanidade. As aves representam as ambições das pessoas, as boas intenções que se tornam perversas. Não obstante, um fulgor de esperança brilha no horizonte.

Poeta maior do Modernismo português e mestre de uma imagística e cromática inconfundíveis, que se plasmam em versos marcados pelo excesso e pela dispersão, e que aqui são plástica e veementemente retratados pela mão do não menos carismático Tiago Manuel.

Conto breve, original e surrealista da já conhecida dupla Pinto&Chinto.

... Brancos como a neve, escuros como o carvão. A amizade entre o Gatinho e a Coelhinha é o paradigma da integração entre as duas espécies que, tal como as pessoas, podem ser iguais mas diferentes.

Aborrecidos, contentes, tristes... Um álbum sobre a expressão das emoções infantis, à base de palavras e imagens simples, jogos cromáticos e tipográficos; que favorece o autoconhecimento e a socialização dos mais pequenos.

Encontrou uns grãos de trigo, semeou-os, ceifou-os e colheu-os; foi até ao moinho, moeu os grãos, voltou com a farinha e fez o pão... Porém, nem o cão, nem o gato ou o pato a ajudaram nestas tarefas, todos muito acomodados e preguiçosos.

Jogar sozinho ou em equipa? Quantas emoções partilhadas perdia o Gatinho antes de conhecer a Pata, o Esquilo, o Coelho e o Ouriço.

Dez contos sobre intrigas, amores, feitiços, aventuras, perigos... Leituras audazes para transpor as fronteiras da realidade.

Apesar dos efeitos cruéis e devastadores de uma guerra, este relato poético, narrado a partir da voz de uma criança, e transportando-nos com todo o detalhe até ao local onde rebentam as bombas, é uma mensagem de esperança.

Da mítica coleção "Dalla parte delle bambine", uma história fabulada que reivindica o papel feminino na sociedade, combate os esterótipos sexistas e denuncia a discriminação. Porque ainda são necessárias obras sobre a coeducação e a igualdade.

O pequeno elefante passa algum tempo com o seu tio. A tristeza sentida pela ausência dos seus pais vai diminuindo à medida que ouve histórias fantásticas e divertidas canções, e vive novas experiências. Um clássico valioso e intimista.

Porque os contos nos deixam contentes. Menos televisão, mais leitura, e que viva a aventura. Com esta história circular muito poderás desfrutar, com as suas rimas, formas e piadas divertidas. Para que os mais pequenos tenham bons sonhos.

Há já uns dias que o Crocodilo não pára quieto. Umas vezes está cheio de frio, outras vezes está cheio de calor, umas vezes está desolado e triste... O que acontece é que o Crocodilo está apaixonado.

O melhor amigo do homem não tem patas, nem pelo, nem ladra. É comprida, viscosa e de origem africana. Esta jibóia chama-se Crictor e todos a admiram.

V Prémio Internacional Compostela para Álbuns Ilustrados Temática: viagem iniciática em busca de companhia e amizade. "Olaj vivia num planeta muito, muito pequeno, numa casa muito, muito grande. Um belo dia, aborrecido, Olaj foi caminhar… e caminhou! Olaj caminhou, caminhou, e o peixe de aquário com a cauda ao contrário encontrou. – Queres vir comigo? – perguntou, e como ele não se negou…" O protagonista deste conto acumulativo de estrutura repetitiva e circular é uma espécie de Principezinho que, cansado da solidão, empreende uma viagem iniciática. Diversos animais fantásticos – de inspiração mítica e com valor simbólico – vão-lhe fazendo companhia e formando um grupo heterogéneo e compacto: o peixe com a cauda ao contrário, o cavalo alado, o tigre arco-íris, o elefante elegante... A Viagem de Olaj destaca-se pela profusão de cores e pela harmonia com que Martín León Barreto combina diferentes gradações cromáticas, resultando em ilustrações de formas geométricas dotadas de movimento e dinamismo, e integradas como peças de um complexo puzzle faunístico. A obra vencedora do IV Prémio Internacional Compostela para Álbuns Ilustrados, organizado pelo Departamento de Educação do Município de Santiago e pela Kalandraka, enquadra-se num esquema baseado nos contos tradicionais: rimas, jogo de opostos, diálogo reiterativo, oralidade... Olaj torna-nos partícipes de uma aventura, através do dia e da noite, sobre a amizade e a generosidade.

São animais vulgares e simultaneamente surpreendentes. Únicos na sua espécie, reúnem-se neste livro, formando a fauna mais surrealista do mundo.

Versos prosaicos, impressionistas e sugestivos, adornados com ilustrações oníricas, traços leves e contrastes cromáticos.

Uma edição elegante com magistrais ilustrações, um clássico de Dickens para reforçar o espírito natalício.

Versos sensíveis e viscerais que transbordam a paixão, a frustração e a infelicidade de uma vida breve e turbulenta. Poesia que transmite a força e a fragilidade de uma autora única e singular.

Um livro-cd-dvd para que miúdos e graúdos aprendam canções, danças e jogos da tradição galega, portuguesa e mirandesa, com o objetivo de recuperar o espírito lúdico dos bailes através de uma abordagem didática e participativa.

As coisas mais simples e que passam mais desapercebidas encerram a essência e a beleza do mundo que nos rodeia. Um clássico contemporâneo que possui a elegância da geometria, a fragância da poesia e a originalidade criativa.

Nunca um passeio foi simultaneamente tão prazenteiro quão arriscado. À medida que passeiam pela quinta, uma raposa vai espiando a galinha Dona Rosa, mas de uma forma tão torpe e desafortunada, que todos nós, à excepção dos protagonistas, nos rimos de tantas peripécias.

Quando o ursinho foi pescar, levou um frasco de tinta azul, papel e uma pena para escrever ao seu amigo, o tigrezinho, que nunca se sentira tão só. No bosque, porém, o correio nunca tinha sido lá muito eficiente. Assim, com o engenho de uns e a ajuda de outros, o bosque ficou com a melhor rede de comunicações do mundo.

Os 31 poemas desta obra destacam-se pelo seu "valor e qualidade poética", segundo o júri do concurso, que também apreciou a "riqueza das imagens, a ternura e o humor em torno da criança" nestes versos noturnos, protagonizados por uma menina e por um velho tigre. Uma canção de embalar que acolhe os sonhos e os segredos dos animais.

Nesta família "colecciona-se" de tudo, desde lagos, a dunas, e até cartas de amor. Uma micronovela cheia de ternura e humor.

O elefante, o tecelão, o castor são alguns dos animais extraordinários sobre os quais se explica o modo como constroem o seu lar, o seu ninho, a sua toca. Um livro sobre a natureza para ler e aprender enquanto se

O ursinho e o tigrezinho simbolizam a essência da amizade, e a viagem que empreendem em busca do local ideal representa a maturidade e a aventura quotidinanas. Um clássico intimista que destila humor, optimismo e inocência.

Até os sonhos mais remotos se podem tornar reais. Enquanto os perseguimos, muito aprendemos sobre a multiculturalidade e a convivência, rodeados pelo colorido deste álbum inspirado no folclore latino-americano.

A sua obra literária foi o reflexo de uma personalidade intensa: mescla de tensões, lugar de crítica e de cultura, e de equilíbrio entre o classicismo literário e as mais impetuosas emoções.

Um pequeno livro cartonado, para primeiros leitores, dos chamados "contos sem fim", porque ao girar o livro e ao dar a volta à história...

A magia das palavras, dos versos e da imaginação,para viajar, ao ritmo do palíndromo, até a um mundo fantástico onde tudo é possível.

O álbum ilustrado por excelência, que foi adaptado ao cinema, transporta o leitor para uma inesquecível viagem de ida e volta até ao território da imaginação. Esta 4.ª edição especial e comemorativa do 50.º aniversário de publicação da obra recupera o esplendor das ilustrações originais deste genial autor, cujas novas digitalizações foram ainda entusiasticamente aprovadas por ele.

Vanguarda literária e estética, sob o leque das Treze Luas. Versos de modernidade pelas vozes ortónima e heterónimas de Pessoa, que se fundem no crisol cromático de Proença.

De meios sociais muito diferentes, duas crianças e os seus cães divertem-se a brincar todos juntos no parque, enquanto os respetivos pais mantêm a distância um do outro...

Há bolsos e bolsos… Mas os da Marta não têm fundo: buzinas, guarda-chuvas, gelados… tudo o que a imaginação nos suscitar está dentro do seu casaco. Só há que procurar entre os versos!

A tribo africana dos Bantu conta a fábula do leão Kandinga para explicar que a crueldade e o egoísmo levam à desgraça aqueles que não partilham o que têm com os demais.

Folhosas, coníferas e palmeiras. Árvores de todo o mundo num compêndio interdisciplinar que abarca aspetos científicos, ecológicos e simbólicos, com ilustrações de estilo naturalista.

Uma viagem sem palavras através de múltiplas perspetivas, umas quotidianas, outras impossíveis. Cada imagem vai ficando cada vez mais longínqua, página a página, para dar lugar a novos e não menos surpreendentes pontos de vista.

Onde gostarias de viver? Em cima ou em baixo? Uma história simples e original para ler em pé e de pernas para o ar, de pernas para o ar e em pé...

Oferecendo uma surpreendente visão do clássico Capuchinho, este conto rompe prazenteiramente com o conhecido.

Conto dos irmãos Grimm. Com uma distinta pincelada artística, toda a essência do clássico alemão: Hänsel e Gretel abandonados num bosque misterioso à mercê de uma bruxa tirana.

Um livro didáctico, com imagens espectaculares, que identifica animais de todos os ecossistemas e continentes a partir da forma como obtêm os alimentos. "Comer e não ser comido", assim é a dura lei da selecção natural.

Mara é especial e nada nem ninguém conseguirá desvalorizar as suas qualidades porque a mãe deu-lhe a chave para sair airosa de qualquer crítica: autoestima, imaginação e espontaneidade.

Nunca um pedaço de tecido teve tantas e tão úteis aplicações. A imaginação pode transformar o objecto mais insignificante no mais fantástico dos brinquedos.

«Certa noite fui acordado por um som terrível. Na manhã seguinte estava tudo silencioso. O Papá não estava. Perguntei á mamã quando é que ele voltava, mas ela não pareceia saber. Tinha saudades dos papá...»

O protagonista desta história identifica-se implicitamente com o Capuchinho Vermelho: o seu pai não está em casa, amãe pede-lhe para levar um bolo á avó que está doente e, tal como a menina do conto clássico, tem que escolher entre um caminho longo e outro curto para chegar ao seu destino.

Uma história profundamente imaginativa para explorar a criatividade das crianças, os seus medos e as duas inquietações. Anthony Browne acompanha o leitor através de uma floresta plena de mistério onde nada é o que parece.

"Despacha-te com o pequeno-almoço, querida", "Despacha-te com o pequeno-almoço, mãe", diziam-lhe o marido e os filhos. Até que a Sra. Porcino se fartou e foi-se embora.

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura Educação Pré-EscolarLeitura em voz alta Temática: as diferenças; a arte. "...Um dia a Mamã Azul disse-lhe: "Tenho que sair. Espera por mim em casa". Mas o Pequeno Azul foi procurar o Pequeno Amarelo na casa da frente. A casa estava vacia. Onde estará o Pequeno Amarelo? Procurou-o por aqui, por todos os lados... até que, de repende, ao virar a esquina duma rua... encontrou o Pequeno Amarelo! Muito contentes, deram un abraço... "Quando perguntam à ilustradora alemã Jutta Bauer pelo livro Pequeno azul e Pequeno Amarelo, ela qualifica-o como "a obra de um mestre". Refere-se a Leo Lionni, que utiliza um sistema tão simples e eficaz como uns simples pedaços de papel de seda, e quase sem necessitar de palavras, para contar uma história íntima. A KALANDRAKA recupera este conto magistral; um clássico que, apesar de datar de 1959, foi pioneiro em muitos sentidos e mantém toda a sua actualidade. Trata-se de uma história que se destaca pela ternura e originalidade da proposta plástica, em perfeita harmonia com um texto à base de frases simples e descritivas. Duas pequenas cores fundem-se num abraço sem darem conta de que se convertem numa nova cor, o que faz com ninguém as reconheça. O pranto devolve-lhes a sua forma original, uma descoberta que celebram e partilham com todos os seus amigos. É assim que doravante se divertirão a criar novas gamas cromáticas. Sob a aparente simplicidade desta narrativa subjaz uma história em que se exalta a amizade, a inocência, a identidade individual e colectiva; ao mesmo tempo que os primeiros leitores recebem uma intensa lição sobre cores, tamanhos e direcções. Aplicada a estes tempos, esta obra de Leo Lionni mostra-nos que não interessam as diferenças entre as pessoas quando o importante é a solidariedade, a compreensão e a convivência.

Para conseguir os seus ambiciosos propósitos, os ministros não hesitaram em conspirar contra o rei. Mas o monarca tinha demasiados pássaros na cabeça.

O Jaime plantou uma bolota que germinou e cresceu, mas… nem todas as bolotas plantadas chegam a ser árvores.