Mãos quentes, mãos fortes. As mãos do meu pai são mãos grandes.
Quando eu era pequeno, as mãos do meu pai deram-me colo e brincaram comigo. Alimentaram e vestiram-me. Mostraram-me o mundo e ensinaram-me que cuidar é uma forma de amar. Hoje sou adulto. Sou eu quem ampara e acarinha o meu pai, quem se recorda de nós. As minhas mãos continuam a procurar as suas. As mãos do meu pai são mãos grandes.

Um álbum tocante, dedicado a pais e filhos, e uma homenagem aos cuidados e ao amor.

A história das mulheres tem sido uma batalha constante pela conquista de novos espaços de liberdade, encabeçada por figuras decisivas e iniciativas colectivas.
Da Pré-História ao movimento #MeToo, Herstory recupera histórias e imagens de mulheres votadas ao esquecimento pela narrativa ocidental dominante. Da ciência à literatura, do desporto à defesa dos direitos humanos, dá voz a centenas de mulheres que protagonizaram momentos de conquista, reviravolta e resistência.

Esta edição conta ainda com uma selecção de figuras incontornáveis da realidade portuguesa e é acompanhada por vinte novas ilustrações de Cristina Daura.

Um livro inspirador para todas as mulheres, porque a luta continua agora e sempre, e cada dia mais guerreiras se juntam ao combate.

O Vicente é um ratinho que carrega a sua casa às costas e sabe sempre qual o melhor sítio para a pousar.
Uma casa que parece pequena, mas onde cabem todos aqueles que procuram abrigo, e não há ninguém, por maior ou assustador que seja, que este ratinho de grande coração não acolha no seu lar, doce lar.

Parado em frente à janela de sua casa, o pequeno Han vê chegar um leão, um elefante e uma grua feridos, e trata deles com carinho. Mas Han continua à espera. De quem será que está à espera? Simples e bela, mas acutilante também, esta narrativa oferece ao leitor o olhar inocente de uma criança sobre um mundo carente de esperança e paz em tempos de guerra.

Com a sensibilidade a que Jimmy Liao já nos habitou, mais um álbum emotivo, que é simultaneamente uma ode à inocência e à perseverança, pois é urgente acreditar!

Em alguns idiomas existem dezenas de palavras para neve. A ilustradora Linde Faas conhece, pelo menos, tantas maneiras de pintar a neve: em flocos, pedaços, riscas, camadas, montes, pontos ou apenas numa massa branca...

Algures na neve é um livro maravilhoso que tem tudo para se tornar um novo clássico de Natal e inverno.

Sofia gostaria de comemorar o Natal, mas o seu pai está sempre ocupado "com coisas que ela não entende". Atrás de cada janela da cidade há uma árvore de Natal e é aconchegante, mas não na casa dela.

Sofia sai à procura de si mesma, no meio de uma forte tempestade de inverno, e encontra um alce de olhos gentis que a leva para seu próprio mundo branco. Ali, onde termina a cidade e começa o desconhecido.

Trata-se de um álbum de histórias de gente fantástica, com talentos “fora da caixa”. Um livro de contos entre a realidade e a ficção, repletos de doçura, sensibilidade e um discreto sentido de humor, onde são abordados temas como a diferença, a autoestima e a valorização pessoal, num contexto de enaltecimento de capacidades e competências – tantas vezes mal classificadas como alternativas.

“Quero trazer para o mundo um livro bonito em todos os aspetos, lindo por dentro e por fora! Contará histórias de pessoas como todos nós: sem jeito nenhum para isto ou para aquilo, mas com um jeitinho especial para uma coisa qualquer; exporá retratos singulares e, no entanto, onde todos nos podemos rever.”

Quando saí da barriga da minha mãe, era muito pequenina, mas tudo o que fazia era em grande. Tão pequenina e mudei tudo à minha volta: os horários lá de casa, as rotinas, as saídas com os meus pais para apanhar a luz fresca da rua. Era minúscula, mas capaz de mudanças dignas de gigante. Os meus pais espantavam-se. Como é que eu podia ser tão pequenina se lhes fazia sentir um amor tão desmedido?

No fim, quem lhes parecia grande era eu. E eram eles que se sentiam, afinal, tão pequeninos diante de mim. E tu? Também és assim tão pequenino, tão grande?

Manter o carácter universal e além-fronteiras dos trava-línguas, abrindo as portas à troca de experiências sonoras, é uma das grandes intenções deste livro.
Nele se apresentam um conjunto de trava-línguas nas suas línguas originais – português, espanhol, italiano, francês e inglês – dando-nos a conhecer personagens tão divertidas como a “cabra traga trapos”, o “papa papão” ou os talvez menos soletrados “pauvre petit pêcheur” ou “Paquito que empaca copitas”.
O nível de dificuldade não é homogéneo e, para o final, são deixados os exemplares mais difíceis, especialmente dedicados aos linguarudos (ou seja, aos leitores que já dominam bem estas artes). Veja-se este: “Trentatré trentini entrarono a Trento tutti trentratré troterellando”...
Não se julgue, porém, que este é um livro cheio de desafios impossíveis. Muito pelo contrário... Para abordar, atacar e dominar todos estes trava-línguas não é preciso ter um sotaque perfeito, nem é sequer obrigatório compreender o que está a ser dito (se assim for, melhor). O que interessa aqui é saborear os sons, sentir os SSS’s, os P’s e os XXXX’s e dar aos leitores a possibilidade de caminhar por paisagens sonoras que não são habitualmente as suas.
Para além da particularidade de ser um livro multilingue, para meninos e crescidos de todas as idades e nações, este é um livro diferente por outra razão: por ser todo ele, de uma ponta à outra, construído com letras.
Através de um alfabeto criado em carimbos especialmente para este livro, as letras unem-se ou separam-se para formar linhas, manchas e figuras, procurando destacar o mundo sonoro trazido pelos trava-línguas aqui apresentados.

Quando chegaram à Terra eram apenas umas centenas, inofensivos e mais ou menos vagarosos. Depois, aos poucos, foram chegando mais e mais...
Quase sem darmos por isso, ocuparam as nossas ruas, as nossas praças e até os passeios por onde caminhamos. Viraram as nossas cidades de pernas para o ar e fizeram os mesmo às nossas vidas. É que estes invasores são tão simpáticos e confortáveis que já quase não conseguimos viver sem eles...

Um dia, à conversa com o avô, a Rosa apercebe-se de algo extraordinário: afinal, uma mesa pode ser muito mais do que uma mesa!
A Rosa sai de casa, decidida a investigar… e inicia uma viagem surpreendente pelo mundo divertido das mesas e das pessoas.
Descobre então que não existe apenas uma maneira de olhar o mundo, mais sim infinitos olhares e muitas verdades diferentes…
Do carpinteiro, à senhora do café, passando pelo químico e até pelo halterofilista, a nossa “mesa” vai sendo revelada, construída e desconstruída.

No final de um dia de escola, dois irmãos recebem a notícia da chegada de dois migrantes ao colégio. Migrantes? Como é a primeira vez que ouvem essa palavra, passarão o resto do dia a pensar nos seus possíveis significados: talvez um tipo de bolo ou um animal de estimação como os ouriços… ou talvez palíndromos! E se não passarem de espíritos maus? O que acontecerá então?

Na manhã seguinte, depois de entrarem com medo na sala de aula, conhecerão dois colegas vindos de muito longe. A emoção perante a descoberta que supõe uma nova amizade levá-los-á a esquecerem-se dos migrantes que, na perspetiva deles, nem sequer chegam a aparecer!

Um álbum que ajuda, com humor, a enfrentar o desconhecido através do olhar curioso e inocente das crianças.

Um fantasma, um vampiro, um zombie, uma bruxa, uma múmia, um lobisomem, o monstro de Frankenstein e… um gato. Para onde irão? Chegarão ao seu destino? Para o descobrir, nada como acompanhá-los ao longo de um passeio terrificamente divertido, repleto de surpresas e com um desfecho surpreendente! Um álbum rimado, inspirado nas fórmulas da tradição oral, cujos protagonistas vão desaparecendo, um a um, da forma mais disparatada, até um final inesperado, que transforma esta história num original conto circular.

Uma celebração da vida em todos os seus ciclos, transformações e aprendizagens, através
do olhar e da voz de uma mulher.
Primeiro, eu não estava aqui. Depois, passei a estar. Eu era frágil como um ramo e tornei-me
forte como uma árvore. Aprendi depressa e ensinei devagar. Tornei-me exigente. Recebi muito
e dei muito, também. Gostei de mim como era. Fiz parte de um todo.
Álbum poético e delicado para falarmos de amor e mudança com miúdos e graúdos.

Uma divertida aventura à beira-mar na maior cumplicidade de netos e avós!
Feijão e a Avó foram os dois passear num dia cinza e sombrio, junto ao mar.
Fizeram corridas e novos amigos. Venceram as dunas e outros perigos.
Guardaram as conchas de outra maré vaza... e de corações cheios voltaram para casa.
Um poema ilustrado, com as melhores memórias da infância, e tempo para as saborearmos.

Dois meninos encontram-se na praia, no estreito de Gibraltar.
Um é o filho de um pescador local. O outro é o Kai, de olhos brilhantes
e curiosos, que acaba de chegar de um país distante: o Japão.

Um hino à amizade e à diversidade, simples e profundo,
com elementos autobiográficos, impregnado da luminosidade do Sul
e do delicado equilíbrio da estética japonesa.

"O lago dos suínos" é uma surpreendente e divertida comédia de James Marshall e Maurice Sendak que subverte o padrão dos contos clássicos para oferecer uma visão transgressora das suas icónicas personagens. O lobo desta história é uma fera em declínio que dá por ele num bairro habitado por porcos de aparência refinada que assistem a um espetáculo de ballet.

Do barroco das ilustrações hilariantes e plenas de detalhes, representando figuras de aspeto desajeitado, até ao registo de um texto tão criativo, com destaque para a apurada tradução de Margarida Vale de Gato, sem esquecer a audácia argumentativa da obra e do seu final inesperado, tudo resulta numa fabulosa narrativa rocambolesca: jogos de palavras, duplos sentidos, metáforas visuais, paródia, intertextualidade e uma reivindicação da arte e da sua capacidade transformadora destinada, inclusivamente, a saciar os apetites mais inesperados!

O dia estava tão agradável, que o Rato, no seu longo passeio, nem reparou que as sombras se tornaram compridas e começara a ficar escuro. Ficou então muito assustado.

Nesse momento, viu um fulgor de onde um pirilampo apareceu e lhe disse: «Eu sou a Luz e vou iluminar o teu caminho!». Junta-te ao Rato, à Luz e aos seus amigos neste divertido passeio noturno repleto de surpresas e sobre não ter definitivamente medo algum do escuro.

O Tesouro de Lilith é uma porta aberta para falar com as nossas filhas sobre a sexualidade, o prazer e o ciclo menstrual.
O primeiro passo é começar por explicar ás nossas filhas que têm útero, que quando se enchem de emoção e amor, palpita com prazer. O caminho está
em voltar a conquistar os nossos corpos e re-aprender a balançar o nosso útero, a conectar as suas inervações voluntárias com as involuntárias; sentir o seu pulsar e sintonizar com todo o nosso corpo... As mulheres temos muitas coisas para nos contar. De mulher para mulher, de mulher para filha, de mãe para filha, de ventre para ventre...

"Era de noite e os pirilampos dançavam à volta da Lua. Às cinco da manhã em ponto nasceu o Sol. Uma simpática joaninha chegou a voar pela esquerda. Viu uma folha cheia de pulgões e pensou comê-los ao pequeno-almoço. Nisso andava, quando chegou uma joaninha resmungona pela direita"

Esta obra bilingue, e, português e chinês, que conjuga literatura, caligrafia e ilustração, aborda a origem desta criatura mítica, criada em tempos que já lá vão pelas crianças das diversas tribos chinesa.

Uma noite, a meio da noite, quando toda a gente dormia, Otília finalmente fugiu.
Correu sem parar, por entre as árvores e pelos montes, durante muito tempo. De repente,
à sua frente, avistou uma casa muito grande e muito velha. A casa tinha um único habitante: uma caveira solitária, que todas as noites recebia uma visita assustadora...
Um conto tirolês macabro e delicado, no estilo inconfundível de Jon Klassen, sobre medo, amizade e coragem.

Estreia mundial da grande novidade de Benji Davies, da série de sucesso A BALEIA!
O Noé está de regresso com uma nova aventura, na companhia da Avó. Aproxima-se a época das tempestades. À noite, o vento uiva e o Noé não consegue dormir. “Vou contar-te uma história”, disse a Avó. “Era uma vez uma menina que encontrou uma baleia...”.
Uma aventura emocionante de amizade e perseverança que ecoa ao longo das gerações!

Uma palavra, tantos significados.

O orgulho que se sente, o medo de cometer erros, a gentileza que se ousa revelar, o amor que se demonstra a cada momento.

Existem vários perfis de pais, mas todos eles esperam a mesma coisa… que os seus filhos sejam o mais felizes possível.